A
evolução tecnológica já vinha ocorrendo de maneira acelerada quando a pandemia do novo coronavírus surgiu. E foi graças a esses avanços no ramo da tecnologia que muitas atividades continuaram ocorrendo sem prejuízos mesmo com a necessidade, inicialmente, de isolamento social e depois de distanciamento. Paralelamente, nos últimos anos, o mundo tem vivenciado uma série de novas transformações tecnológicas, como o avanço da inteligência artificial e do Big Data.
A interação com máquinas, por exemplo, passou a ser rotineira. Empresas vêm utilizando a inteligência artificial como recurso para otimizar processos. Falar diretamente com um robô é algo que já faz parte do dia a dia de boa parte dos consumidores. Mas, se por um lado, a inteligência artificial possui uma série de benefícios, por outro, estabelecer relações humanas passou a ser um importante diferencial para as marcas.
E a corrida para empresas do mundo inteiro é em busca de estratégias de humanização e, isso, é possível até mesmo quando o processo é quase que 100% digital, como no caso de marcas como o Nubank, que tem mais de 65 milhões de clientes. A fintech, que tem todo o processo feito por meio do aplicativo do celular, usa uma linguagem em que, mesmo por meio da máquina, se aproxima do cliente. A estratégia é de uma abordagem simples, clara e direta, tornando o acesso rápido e sem burocracia.
Como criar conexões?
Ainda em 2019, durante o RD Summit, Liliane Ferrari, especialista em Marketing Digital, disse que o marketing humanizado está centrado em três pilares: emoção, empatia e ética. Sendo assim, ele gera emoção a partir de experiências, mostra empatia quando se coloca no lugar dos clientes e também se mostra sensível a assuntos que afetam o mundo. Com relação à ética, os consumidores esperam cada vez mais transparência e atitudes que demonstrem, na prática, os valores da marca.